Saturday, April 30, 2011

Frase do Dia #15

Desde que me foi ofertado, em Maio de 1997, OK Computer, de Radiohead, que nunca mais deixei de ouvir a banda. Apesar de quase todos os amiguinhos me dizerem que se trata de musiquinha para cortar os pulsos, discordo peremptoriamente dessas opiniões. Como já aqui demonstrei, os moços até deixam passar algumas mensagens de esperança. Como - mais ou menos - esta, retirada de Packed Like Sardines In A Crushed Tin Box, incluída em Amnesiac, álbum de 2001.

«After years of waiting
nothing came
And you realize you're looking, looking in the wrong place»

É só virar os olhos para outro lado e procurar melhor!

Friday, April 29, 2011

Frase do Dia #14

Quando eu era jovem, via muitos filmes de realizadores de comportamento estranho, como já por aqui se falou. Além do senhor Lynch, devorava visualmente muitos filmes do senhor Lars von Trier. Para quem não compreende a sua filmografia, aqui fica uma dica, retirada de uma entrevista lida há alguns anos:

«... deep deep deep down you know that you are one hundred and ninety thousand per cent lonely in your own itsy-bitsy, stupid, idiotic, humiliating world.»

Não é preciso ser-se psicanalista para perceber que o senhor teve (tem!) problemas. É só pensar no Antichrist. -.-

Thursday, April 28, 2011

Frase do Dia #13

Podia criar a categoria "David Lynch descodificado", dada a quantidade de afirmações explicativas proferidas pelo realizador que fui reunindo em determinado momento da minha vida. Esta é mais uma. E diz o senhor:

«I regard the instant as more important than the whole

Está desvendado o segredo: os filmes não fazem mesmo sentido no seu conjunto. -.-

Wednesday, April 27, 2011

Frase do Dia #12

A Misteriosa Chama da Rainha Loana - romance de Umberto Eco de que já aqui falei -  que conta a história de um alfarrabista que perde a sua memória está cheio de coisas citáveis (se é que a palavra existe). A propósito da capacidade de recordar, apanhei esta:

«Só eu sei a verdade: esquecer é atroz. Existem drogas para recordar?»

Mesmo as más recordações contêm um propósito. Pelo menos, quero acreditar que sim.

Tuesday, April 26, 2011

Frase do Dia #11

As cantigas também são boas para delas se extrair alguns ensinamentos. Esta é particularmente catita, pois o seu título é muito elucidativo: Optimistic, uma das faixas de Kid A, esse grande álbum dessa importante banda, de importantes senhores, Radiohead. Este trecho costumava estar escrito algures num pequeno placard de cortiça acima da secretária onde estudava e redigia os trabalhos académicos.

«If you try the best you can
the best you can is good enough»

Sara Peres, a escutar Radiohead desde 1997.

Monday, April 25, 2011

A postcard a day keeps the sadness away #1

O meu amor pelos postais é já mundialmente conhecido (não é difícil, dado que tenho um outro blogue em que se reafirma esta paixão assolapada e porque também já o afirmei publicamente no site de Postcrossing). O que não se sabe é da minha colecção privada (é chique a valer! Parece que tenho Picassos em casa!) de postais de cinema. Ele há de tudo: é posters de filmes, actores, cenas de filmes, festivais de cinema, e muitas outras coisas que tais.

Para fazer o mundo feliz, decidi partilhar com vocês os exemplares da minha colecção. O primeiro já aqui se falou dele, a propósito de outras lides que também aprecio, nomeadamente, escrever e ver filmes. 

Dolls - do filme de Takeshi Kitano, de 2002


Sunday, April 24, 2011

Frase do Dia #10

Umberto Eco é um senhor que, apesar da sua idade avançada, sempre esteve muito presente na minha vida, desde que em tenra idade li e vi O Nome da Rosa. Era jovem, eu, e ingénua - naturalmente - e não imaginava que iria conviver durante muitos anos com Umberto, O Semiólogo. Porém, a frase de hoje foi retirada de A Misteriosa Chama da Rainha Loana, o penúltimo romance de Eco.

«(...) somos loucos sempre em relação à norma dos outros.»

Não existem donos da verdade, pois não?

Saturday, April 23, 2011

Frase do Dia #9

Deveria designar-se a quadra do dia. São aquelas palavrinhas que aparecem no final do filme Dancer in the Dark, de Lars von Trier. Não terão sido escritas por Sjón, o autor da letra da canção I've Seen It All, embora me recordem sempre d'A Raposa Azul.

«They say it's the last song
They don't know us you see
It's only the last song
If we let it be»

(Daqui aproveita-se a boleia e recomenda-se a leitura do livro acima mencionado, editado no ano passado pela Cavalo de Ferro)

Friday, April 22, 2011

Frase do Dia #8

O homem que me deu a "volta à cabeça" aos 15 anos: David Lynch. E dizia ele em entrevista, consolando-me por não perceber alguns dos seus filmes, particularmente Lost Highway:

«Everything makes sense. But maybe not the same sense for everyone.»

Faz sentido. -.-

Thursday, April 21, 2011

Frase do Dia #7

Hoje, num dia chuvoso, deixo-vos com Albert Camus. Frase retirada num passeio em Amesterdão, talvez com chuva, até, algures n'A Queda.


«É preciso que algo aconteça, eis a explicação da maior parte dos compromissos humanos. É preciso que algo aconteça, mesmo a servidão sem amor, mesmo a guerra ou a morte


Isto dito num monólogo que aparenta ser um diálogo.

Thursday, April 14, 2011

Frase do Dia #6

Uma triste notícia encerrou o dia de ontem. Fica esta declaração de Eduardo Lourenço, lida numa entrevista ao Expresso, creio, há alguns anos.

«...o essencial é atravessar a vida sem magoar os outros e sem que os outros nos magoem.»

Desde então tento - mas falho muito, infelizmente - viver de acordo com o que este mestre disse.

Wednesday, April 13, 2011

Frase do Dia #5

Bom, regressando às leituras que mais dão prazer. Esta frase é "velhinha", no sentido em que há muito tempo que nela reparei. Colhi-a em O Velho e o Mar, o clássico de Ernest Hemingway, e parece-me que é o tipo de citação que necessito para iniciar o dia:

«A sorte é coisa que vem de muitas formas. Quem sabe reconhecê-la?»

Reflectia assim o Velho enquanto esperava conseguir pescar o grande espadarte. E mais não conto, porque não avisei anteriormente sobre o perigo deste blogue conter spoilers.

Tuesday, April 12, 2011

Frase do Dia #4

Foi ao estudar - talvez pelo tédio que por vezes inundava as salas silenciosas onde estudava - que encontrei alguns dos ditos mais preciosos. Este é mais um encontrado durante a leitura de Elementos de Filosofia Moral, de James Rachels, filósofo americano.

«...a finalidade dos nossos órgãos genitais é a procriação: o sexo serve para fazer meninos.»

Note-se, porém, que o autor apenas ilustrava, assim, um argumento de uma das muitas teorias morais que percorrem o livro. Esta não é a posição pessoal do senhor Rachels.

Monday, April 11, 2011

Frase do Dia #3

Porque razão foi tão noticiado o tsunami no Japão? Em parte talvez se deva à Lei de McLurg (frase também obtida no fantástico manual de comunicação Teorias da Comunicação, de Mauro Wolf):

«Um europeu equivale a 28 chineses; dois mineiros galeses equivalem a 100 paquistaneses.»

E ainda há quem me pergunte se gosto de escrever notícias.

Sunday, April 10, 2011

Frase do Dia #2

A frase de hoje aprendi-a lendo (estudando) um livro conhecido dos estudantes de Comunicação: Teorias da Comunicação, de Mauro Wolf. Algures nas suas páginas, um autor - cujo nome não recordo mais - deixa um ensinamento a reter para qualquer jornalista:

«As notícias deveriam ser como as saias de uma mulher: suficientemente compridas para cobrirem o essencial e suficientemente curtas para reterem a atenção.»

Nunca se esqueçam!

Saturday, April 9, 2011

Frase do Dia #1

Tendo descoberto recentemente um conjunto de post-it's onde foram anotadas diversas frases - pérolas, tal a preciosidade dos ditos - que anotei à medida que ia lendo determinados livros, achei bonito partilhar com os amiguinhos e com os membros da "inteligência colectiva" out there, que é como quem diz, por aí. (1)

Assim sendo, eis a primeira de todas as frases do dia, uma mensagem de esperança (para os portugueses, por exemplo) do Igor Stravinski - esta não sei onde a colhi, ó diabo:

«É importante esperar, saber esperar e não se aborrecer com a espera.»


(1) - É coerência, pois isto é um blogue e aqui produzem-se conteúdos e ao fim e ao cabo, a blogosfera é um dos exemplos da produção colectiva preconizada por um conjunto de indivíduos cuja criação académico-intelectual reside algures na minha secretária, PC e estante - oh my, é o delírio pseudo-intelectual geek/nerd (ainda não consigo distinguir a diferença entre os dois termos) tomando conta de mim!

Tuesday, April 5, 2011

Lista #6: Livros que li algures em 2010 e nos primeiros meses de 2011 - Parte II

(A meio da lista anterior percebi que afinal tinha lido mais uns livrinhos durante estes 14 meses. Seguem os restantes, por ordem alfabética.)

11 - Bartleby, Herman Melville: o escrivão do não, Bartleby é o homem isolado na multidão. Ao contrário das obras iniciais de Melville, com sucesso no seu tempo, Bartleby faz já parte de um conjunto de textos produzidos num período mais sombrio da vida do autor, em que escrevia para tentar sobreviver e não era mais aclamado. Curiosamente, são as obras que não foram aclamadas durante a sua vida, que a memória guardou para a posteridade.

12 - O Livro do Chá, Kakuzo Okakura: incursão à filosofia japonesa a partir do ritual da cerimónia do chá, escrito por um japonês que viveu a maior parte da sua vida entre os ocidentais. Delicado e belo como um jardim de sakuras em flor.

13 - O Falecido Mattia Pascal, Luigi Pirandello: a sinopse, por si só, diz o que é preciso para nos prender ao livro. E foi o que me prendeu parcialmente a este italiano (para mim) desconhecido. Depois veio a escrita de Pirandello e devorou-se o livro num instante. «Witty» é a palavra mais apropriada para descrever o início do livro e a narração de Mattia Pascal, que amadurece à medida que a personagem principal vai também crescendo. Este é, sem qualquer sombra de dúvida, para mim, um dos «greatest books of all time».

14 - Pisar o Risco, Salman Rushdie: foi oferta e não compreendo muito bem porque me foi ofertado. Embora não tivesse tido nenhum contacto com Rushdie, excepto quando jovem me foi dito que Os Versículos Satânicos seriam uma boa prenda para constar de uma biblioteca, abri a mente e os olhos e li-o. Trata-se de um conjunto de textos soltos, ensaios, artigos de opinião publicados em jornais, textos proferidos em conferências, agrupados em torno de dois ou três temas (já não me recordo bem) que contêm frequentemente referências biográficas à vida do senhor Rushdie. Não gostei desta faceta do escritor. Após ter lido o livro "fiquei na mesma". Tê-lo lido não mudou nada e isso nunca é bom sinal, tratando-se de um livro. Apesar de ficar a conhecer com maior detalhe como foi a sua "prisão domiciliária" graças ao Ayatollah e a sua amizade com os U2, que o levou a escrever a letra da cantiga que tem o mesmo nome que um dos livros do senhor - The Ground Beneath Her Feet - é um daqueles livros que facilmente esquecerei que tenho na estante. Porém, devo ser imparcial: o texto inaugural, em que analisa o filme The Wizard of Oz vale a pena. Mas só isso, mesmo.

15 - A Raposa Azul, Sjón: este foi lido em meados de 2010, estou certa, pois recordo-me que o comprei na Feira do Livro de Lisboa, nos primeiros dias de Maio. É pequenino, de um autor islandês, mas a sua verdadeira dimensão reside na grandeza da história. Um pequeno conto que faz uma raposa falar, mas que certamente, pela crueldade dos homens nele descritos, só deve ser lido por adultos. É belo na proporção da fealdade do Homem. (Mas talvez seja suspeita, pois o autor escreveu também as letras do meu musical preferido, Dancer in the Dark.)

16 - O Carteiro de Pablo Neruda, Antón Skarmeta: tenho o péssimo hábito - e já o escrevi e publiquei algures - de ler os livros e ver os filmes. Neste caso, ainda não vi o filme - shame on you!, gritam todos - mas já o li o livro. Quantos de vocês já o terão feito? Pois, foi o que pensei... Gostei de lê-lo. A simplicidade do carteiro Mário fará qualquer um com um coração sorrir.

17 - Paisagem com Grão de Areia, Wislawa Szymborska: foi mais uma incursão na poesia, esta mais difícil, para quem não lia poesia há anos (mas a culpa não é minha: experimentem três anos de Português A com a professora que tive e desenvolvem uma espécie de reflexo condicionado associado à leitura de poesia que vos traz uma sensação terrível, não obstante a harmonia das palavras que estejam a ler - demora anos a ultrapassar!). As palavras da Nobel polaca são doces, mas também irónicas e duras. Um exercício trabalhoso, mas que (re)compensa.

18 - A Mão Ao Assinar Este Papel, Dylan Thomas: uma oferta que abre o espírito. Dylan Thomas recorre a imagens e metáforas belas, mas senti-o sempre sombrio. Tem lugar cativo na mesinha de cabeceira.

19 - A Rosa, Robert Walser: reúne pequenos textos de Walser e expressa na plenitude o seu amor pelos pequenos nadas. É uma boa forma de o conhecer. Depois d'A Rosa, fiquei com sede de Walser. Figura no topo da wishlist literária para depois da tese.

20 - Contos Populares Chineses II, Vários: apesar de "não gostar de pessoas felizes", como disse uma vez ao amigo David, por vezes também necessito de finais felizes não adulterados pela Disney. E é para isso que servem estes contos populares.

Monday, April 4, 2011

Lista #6: Livros que li algures em 2010 e nos primeiros meses de 2011 - Parte I

Não, não me façam mal, a lista é demasiado breve para 14 meses. Sim, bem sei: shame on me, sendo moça que aprecia ler. Talvez me perdoem se disser que creio que a lista está incompleta e se justificar alegando um mestrado que implica demoradas e entediantes leituras? Infelizmente, não me recordo da ordem pela qual foram lidos. Seguem, pois, por ordem alfabética que é mais bonito.

1 - Que Farei Quando Tudo Arde?, António Lobo Antunes: a leitura já havia sido iniciada cerca de cinco anos (!) antes, quando o livro me havia sido ofertado por ocasião do meu vigésimo ou vigésimo primeiro aniversário (não me recordo bem). Na altura li cerca de 100 páginas do livro e, pelas suas dimensões e outras leituras que se impuseram, acabei por não terminar o livro. Finalmente em 2010, nos meses de descanso, li-o todinho de uma assentada e apreciei a escrita do senhor Lobo Antunes em todo o seu esplendor.

2 - O Segredo do Bosque Velho, Dino Buzzati: conheci este autor através do catálogo da Cavalo de Ferro, editora que desde que me deu a conhecer Halldór Laxness sigo com atenção. Passando numa Fnac, à saída, deparo-me com o livro a um preço muito baixo (never underestimate the power of a good book at a low price) e naturalmente não o pude deixar ali: trouxe-o comigo. Foi uma viagem maravilhosa, com personagens mágicas e ventos falantes. Mas aconselhada a graúdos. (Repousa actualmente na mesinha de cabeceira a compilação de contos italiana da Mondadori, Sessanta racconti, igualmente do signor Buzzati.)

3 - O Avesso e o Direito, Albert Camus: foi mesmo adquirido por mim algures em 2009, na altura da Primavera. Pequenino, compilava (e ainda compila!) os primeiros escritos do senhor Camus, o que determinou a compra. Foi lido há pouco tempo, embora não saiba precisar há quanto. Camus teria 22/23 anos (ou uma idade próxima) quando escreveu estes textos. Introduz ele próprio a edição francesa, alguns anos depois, e refere que não se envergonha do que escreveu quando era ainda tão jovem, apesar de se sentir um pouco desconfortável com a nova publicação dos escritos. Apesar da juventude, a luz de Camus já se vislumbra em O Avesso e o Direito. E não deixou de me impressionar com a sua escrita em tão tenra idade.

4 - Um Mover de Mão, Vasco Gato: foi-me recomendado e ofertado. Como tal, conclui que mal não faria voltar à poesia, tantos anos depois. Foi preciso sacudir a poeira dos olhos e do pensamento, mas, efectivamente, correu muito bem. Tão bem, que outros se seguiram. Haja mais mãos e frutos para nos continuar a confortar.

5 - Contos de São Petersburgo, Nikolai Gógol: é mais um livrinho de bolso que a Assírio e Alvim, em conjunto com a Relógio D'Água e a Cotovia me proporcionaram. Reúne de forma prática - para mim - alguns livros que sei que integram parte da colecção Gato Maltês da Assírio. Inclui o famoso conto "O Nariz", assim como "O Capote", que em conjunto ilustram personagens de pouco interesse que centram o seu ser em torno de cada um destes elementos. E é isso que as torna interessantes. Por isso, quando perdem o nariz e o capote sentem-se perdidas e ficam vazias.

6 - Os Passos em Volta, Herberto Hélder: sim, sim, bem sei, clamem mais um sonoro shame on you: não conhecia o Herberto até me ter sido (imposto) dado a ler. Mas foi a mais bela imposição. São belas as suas palavras, belas as suas metáforas, belo, belo, belo.E mais não digo, para que o leiam e sintam com o vosso sentir. Entranha-se e não mais se quer deixá-lo partir. É mantê-lo próximo da mesinha de cabeceira.

7 - Siddharta, Herman Hesse: provavelmente todos já leram o livrinho. Ele andava, desde a altura em que peguei em Marguerita e o Mestre, perdido pelas mesas e estantes de casa, migrando de um lado para outro, à espera que finalmente o lesse. Mas li-o em boa altura, quando a tranquilidade do turbulento percurso de Siddharta era necessária.

8 - O Príncipe, Niccolò Machiavelli: impunha-se, enquanto clássico e só não tinha sido ainda lido, porque ainda não encontrara uma edição "jeitosinha", com um tamanho de letra "jeitosinho" de se ler. No ano passado, fui à Feira do Livro e encontrei a edição da Editorial Presença que possui uma introdução maior que o texto de Machiavelli, com notas de rodapé que preenchem meia página. Fica a dúvida sobre a ironia de Machiavelli caído em desgraça após anos de serviço leal. [Florença não era um sítio fácil naqueles tempos. Que o diga Savonarola (e agora poupo-vos a uma fácil piada mórbida.)]

9 - Tonoharu, Lars Martinson (agora o volume II): saiu no final do ano passado a segunda parte da novela gráfica em quatro volumes da história de um tonto rapaz americano a residir numa pequena cidade japonesa. No final desta parte o rapaz mete-se em trabalhos e vai de férias. Lá vou eu esperar mais um ano para saber o que lhe irá acontecer.

10 - Frankie e o Casamento, Carson McCullers: depois de lido The Heart is a Lonely Hunter, acho que a fasquia estava demasiado alta. Frankie e o Casamento lê-se. Compreendo a narrativa, mas não consegue ser brilhante como o romance anterior.